Atualização epidemiológica e entomológica da dengue em Florianópolis (Informativo 15/08/2022)

15/08/2022 09:35

No dia 15 de agosto a Prefeitura de Florianópolis divulgou um informativo sobre o Aedes aegypti.

Nesse documento, é reforçado o status do município de SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA e EPIDEMIA.

No município de Florianópolis, foram confirmados 4.318 casos de dengue desde o início do ano. Destes casos, apenas 114 são importados, significando que a maioria das infecções está ocorrendo dentro do próprio município.

Atualmente, Joinville está em primeiro lugar no número de focos no estado de Santa Catarina, seguida por Florianópolis – com 5.273 focos – e São José – com 3.261 focos.

O Itacorubi segue sendo o bairro mais afetado pela dengue, atualmente com 557 casos confirmados, seguido pela Agronômica, Centro, Ingleses e Saco Grande (entre outros).

Os bairros com maior número de focos do Aedes aegypti no município foram:

  • Itacorubi (360);
  • Córrego Grande (289); e
  • Canasvieiras (277).

Outros bairros estão listados no informativo em ordem decrescente, acompanhados dos números de focos encontrados em cada um desde o início de 2022.

Até o momento foram registrados três óbitos por dengue, residentes da Barra da Lagoa, Tapera e Centro.

Vale lembrar que o Aedes aegypti é transmissor não apenas do vírus da dengue, mas também da febre de chikungunya, da febre amarela e do zika vírus. A proliferação da espécie está diretamente relacionada com a presença de água parada nos ambientes, pois estes locais servem como criadouros – local onde o mosquito deposita os ovos e estes se desenvolvem até se tornarem adultos, com fêmeas hematófagas (que se alimentam de sangue) e que podem transmitir as doenças, caso infectadas.

Mais informações podem ser encontradas no site http://evitedengue.ufsc.br/, ou através do e-mail evitedengue@contato.ufsc.br.

 

Fique ligado! Vacine-se contra a febre amarela e mantenha seu ambiente doméstico e de trabalho livres de água parada!

 

Escrito e revisado por: Allisson J G Castro.

Atualização sobre o Aedes aegypti em Santa Catarina (Informe nº17/2022)

08/08/2022 17:13

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE) publicou informe epidemiológico relativo ao panorama da dengue no estado de Santa Catarina desde o início de 2022, em conjunto com a GEZOO (Gerência de Vigilância de Zoonoses, Acidentes por Animais Peçonhentos e Doenças Transmitidas por Vetores) e o CIEVS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde).

Neste boletim consta que o número de focos positivos para o mosquito é de 52.621 em 229 municípios, um aumento de 16,1% no número de focos quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Com relação aos casos de dengue, foram notificados 128.991 casos suspeitos de dengue. Destes, 79.016 foram confirmados e 37.539 foram descartados por apresentarem resultado negativo. 7.139 casos foram classificados como inconclusivos e 5.297 ainda seguem sob investigação pelos municípios.

Do total de casos confirmados até o momento, 96% são autóctones (originados dentro do Estado de Santa Catarina).

Até o momento, foram notificados 116 óbitos no estado – 90 confirmados, 01 que permanecem em investigação e 25 que foram descartados como dengue.

 

Fique ligado! O Aedes aegypti também é o transmissor da febre amarela! Vacine-se!

E lembre-se: evite a proliferação do mosquito Aedes aegypti eliminando a água de locais que possam servir como criadouros.

Mais informações podem ser encontradas no site http://evitedengue.ufsc.br/, ou através do e-mail evitedengue@contato.ufsc.br.

 

Fonte:
DIVE, Informe Epidemiológico nº17/2022. Disponível em: <https://www.dive.sc.gov.br/phocadownload/doencas-agravos/Dengue/Informes/Informe-Dengue17-2022.pdf> Acesso em 08/08/2022.
Escrito e revisado por: Allisson J G Castro.

Atualização epidemiológica da dengue em Florianópolis (Informativo 08/08/2022)

08/08/2022 16:59

No dia 8 de agosto a Prefeitura de Florianópolis divulgou um informativo sobre o Aedes aegypti.

Nesse documento, é reforçado o status do município de SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA e EPIDEMIA.

No município de Florianópolis, foram confirmados 4.309 casos de dengue desde o início do ano. Destes casos, apenas 114 são importados, significando que a maioria das infecções está ocorrendo dentro do próprio município.

Atualmente, Joinville está em primeiro lugar no número de focos no estado de Santa Catarina, seguida por Florianópolis – com 5.217 focos – e São José – com 3.255 focos.

O Itacorubi segue sendo o bairro mais afetado pela dengue, atualmente com 560 casos confirmados, seguido pela Agronômica, Centro, Ingleses e Saco Grande (entre outros).

Os bairros com maior número de focos do Aedes aegypti no município foram:

  • Itacorubi (360);
  • Córrego Grande (288); e
  • Canasvieiras (270).

Outros bairros estão listados no informativo em ordem decrescente, acompanhados dos números de focos encontrados em cada um desde o início de 2022.

Até o momento foram registrados três óbitos por dengue, residentes da Barra da Lagoa, Tapera e Centro.

Além disso, o informe traz informações sobre a viabilidade e durabilidade de ovos de Aedes aegypti, mantendo- se viáveis por semanas, meses ou até por mais de um ano. “Em uma pesquisa realizada por Silva e Silva (1999), observou-se que Ae. aegypti mantidos em uma câmara biológica com 28 graus e umidade média de 80%, depois de pouco mais de 120 dias, a taxa de eclosão de ovos foi de 97,2%“.

Vale lembrar que o Aedes aegypti é transmissor não apenas do vírus da dengue, mas também da febre de chikungunya, da febre amarela e do zika vírus. A proliferação da espécie está diretamente relacionada com a presença de água parada nos ambientes, pois estes locais servem como criadouros – local onde o mosquito deposita os ovos e estes se desenvolvem até se tornarem adultos, com fêmeas hematófagas (que se alimentam de sangue) e que podem transmitir as doenças, caso infectadas.

Mais informações podem ser encontradas no site http://evitedengue.ufsc.br/, ou através do e-mail evitedengue@contato.ufsc.br.

 

Fique ligado! Vacine-se contra a febre amarela e mantenha seu ambiente doméstico e de trabalho livres de água parada!

 

Escrito e revisado por: Allisson J G Castro.

Atualização epidemiológica da dengue em Florianópolis (Informativo 01/08/2022)

01/08/2022 14:15

No dia 1º de agosto a Prefeitura de Florianópolis divulgou um informativo sobre o Aedes aegypti.

Nesse documento, é reforçado o status do município de SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA e EPIDEMIA.

No município de Florianópolis, foram confirmados 4.314 casos de dengue desde o início do ano. Destes casos, apenas 111 são importados, significando que a maioria das infecções está ocorrendo dentro do próprio município.

Atualmente, Joinville está em primeiro lugar no número de focos no estado de Santa Catarina, seguida por Florianópolis – com 5.150 focos – e São José – com 3.250 focos.

O Itacorubi segue sendo o bairro mais afetado pela dengue, atualmente com 560 casos confirmados, seguido pela Agronômica, Centro, Ingleses e Saco Grande (entre outros).

Os bairros com maior número de focos do Aedes aegypti no município foram:

  • Itacorubi (360);
  • Córrego Grande (288); e
  • Canasvieiras (264).

Outros bairros estão listados no informativo em ordem decrescente, acompanhados dos números de focos encontrados em cada um desde o início de 2022.

Até o momento foram registrados três óbitos por dengue, residentes da Barra da Lagoa, Tapera e Centro.

Além disso, o informe traz informações sobre a postura da espécie Aedes aegypti, com pesquisas feitas com populações brasileiras de mosquitos. De acordo com as pesquisas, as fêmeas fazem a oviposição de quase metade dos ovos em um local, e o resto dos ovos são distribuídos em diferentes locais.

As informações na íntegra podem ser encontradas no informe oficial, que se encontra na página de cartilhas do site Evite Dengue.

 

Vale lembrar que o Aedes aegypti é transmissor não apenas do vírus da dengue, mas também da febre de chikungunya, da febre amarela e do zika vírus. A proliferação da espécie está diretamente relacionada com a presença de água parada nos ambientes, pois estes locais servem como criadouros – local onde o mosquito deposita os ovos e estes se desenvolvem até se tornarem adultos, com fêmeas hematófagas (que se alimentam de sangue) e que podem transmitir as doenças, caso infectadas.

 

Mais informações podem ser encontradas no site http://evitedengue.ufsc.br/, ou através do e-mail evitedengue@contato.ufsc.br.

 

Fique ligado! Vacine-se contra a febre amarela e mantenha seu ambiente doméstico e de trabalho livres de água parada!

 

Escrito e revisado por: Allisson J G Castro e Estela Carvalho S

Atualização sobre o Aedes aegypti em Santa Catarina (Informe nº16/2022)

01/08/2022 13:36

Número de focos

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) em conjunto com a GEZOO (Gerência de Vigilância de Zoonoses, Acidentes por Animais Peçonhentos e Doenças Transmitidas por Vetores) e o CIEVS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) divulgou o levantamento que tem sido realizado desde o início de janeiro até o dia 27 de julho de 2022 sobre a situação da vigilância entomológica do mosquito Aedes aegypti.

Neste período, foram detectados 51.744 focos em 229 municípios. Comparando ao mesmo período do ano anterior, quando foram identificados 45.145 focos em 218 municípios, houve um aumento de 14,6% no número de focos do mosquito detectados no estado.

Sobre a situação entomológica, são 133 municípios considerados infestados, um aumento de 15,6% em relação ao mesmo período de 2021.

Casos de dengue

Até 27 de julho de 2022, foram notificados 128.612 casos de dengue em Santa Catarina, dos quais 78.267 (60,8%) foram confirmados. Destes, 75.116 (96%) são autóctones: a transmissão da doença tem ocorrido, majoritariamente, dentro do próprio estado. Do total de notificados, 36.439 foram descartados, 7.167 foram classificados como inconclusivos e 6.739 permanecem como suspeitos.

Até o momento, foram notificados 116 óbitos em decorrência da doença (89 destes confirmados), e 72 municípios de Santa Catarina se encontram ainda em nível de epidemia.

 

Fique ligado! O Aedes aegypti também é o transmissor da febre amarela! Vacine-se!

E lembre-se: evite a proliferação do mosquito Aedes aegypti eliminando a água de locais que possam servir como criadouros.

Mais informações podem ser encontradas no site http://evitedengue.ufsc.br/, ou através do e-mail evitedengue@contato.ufsc.br.

 

Fonte:
DIVE, Informe Epidemiológico nº16/2022. Disponível em: <https://www.dive.sc.gov.br/phocadownload/doencas-agravos/Dengue/Informes/Informe-Dengue16-2022.pdf> Acesso em 01/08/2022.
Escrito e revisado por: Allisson J G Castro e Estela Carvalho S

Ações para prevenção do mosquito Aedes aegypti

25/07/2022 16:28

A atenção ao Aedes aegypti deve se tornar parte da rotina pessoal de cada um. Os cuidados são necessários para combater o mosquito, evitando que ele tenha ambientes para a postura e desenvolvimento dos ovos, larvas e pupas. O combate aos criadouros é a maneira mais eficaz de combater a dengue, zika vírus e febre de chikungunya.

Alguns pontos que devem ser destacados para que sejam sempre evitados são:

  • Pratos de plantas com acúmulo de água: deve ser inserido areia ou terra em pratos de planta, evitando a disponibilidade de água parada para o mosquito colocar ovos.
  • Resíduos e entulhos: é preciso evitar deixar resíduos e entulhos acumulando – principalmente em áreas não cobertas ou propensas a receber água da chuva -, em especial itens plásticos como copos, tigelas, pratos, baldes, embalagens, lonas, etc.
  • Calhas, ralos e vasos sanitários: as calhas devem ser mantidas sem materiais que possam impedir o escoamento da água em lajes e telhados, enquanto os ralos e vasos sanitários devem ser mantidos fechados de maneira que o mosquito não consiga entrar e usar a água destes objetos para pôr ovos.
  • Reservatórios de água: itens que armazenam água (caixa d’água, por exemplo) devem ser mantidos fechados, sem espaços que possibilitem a entrada do mosquito. O item usado para vedação (tampa, lona, etc.) também não pode estar sujeito a empoçamento de água, pois basta uma poça (ou menos!) para que ovos de Aedes aegypti sejam postos e se desenvolvam.
  • Lixeiras: também devem ser tampadas de maneira adequada e, de preferência, mantidas em ambiente protegido da chuva para não ocorrer o acúmulo de água na tampa ou dentro dela.
  • Piscinas: manter a manutenção química e limpeza em dia, limpando as bordas quando possível para eliminar possíveis ovos de Aedes aegypti.

 

Além dos cuidados com o ambiente citados acima, que devem ser aplicados no dia-a-dia em ambiente doméstico, ambiente de trabalho, na escola, etc., são necessários também os cuidados individuais para proteger a si mesmo e também amigos, família e colegas:

  • Cuidar com exposição no amanhecer e entardecer: o mosquito possui atividade maior nestes períodos – mas não deixa de possivelmente estar presente e “caçando” nos outros horários! Por isso, utilizar repelente e proteger o corpo com roupas (quando possível) são hábitos recomendados para não ser picado.
  • Telas em janelas e portas também são recomendações para manter os ambientes protegidos do mosquito, além de mosquiteiro sobre a cama quando possível e se necessário.

 

Se observar sintomas de dengue (manchas na pele, febre, olhos avermelhados, dores musculares e de cabeça, falta de apetite, mal estar, entre outros), recorra a um serviço de saúde. Além disso, manter a vacinação do calendário vacinal em dia é estratégico para evitar outras doenças, inclusive a febre amarela, que também é transmitida pelo Aedes aegypti – e já possui vacina disponível.

 

REFERÊNCIAS:
UNICEF/Brasil. Prevenção e combate ao Aedes aegypti. Disponível em: <https://www.unicef.org/brazil/prevencao-e-combate-ao-aedes-aegypti> (Acesso em 25 de Julho de 2022).
Secretaria da Saúde do Governo do Estado do Paraná. Dengue, Sintomas e Sinais. Disponível em: <https://www.dengue.pr.gov.br/Pagina/Dengue-Sintomas-e-Sinais> (Acesso em 25 de Julho de 2022).

 

Atualização sobre o Aedes aegypti em Santa Catarina (Informe nº15/2022)

25/07/2022 14:39

Número de focos

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) em conjunto com a GEZOO (Gerência de Vigilância de Zoonoses, Acidentes por Animais Peçonhentos e Doenças Transmitidas por Vetores) e o CIEVS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) divulgou o levantamento que tem sido realizado desde o início de janeiro até o dia 20 de julho de 2022 sobre a situação da vigilância entomológica do mosquito Aedes aegypti.

Neste período, foram detectados 50.770 focos em 229 municípios. Comparando ao mesmo período do ano anterior, quando foram identificados 44.891 focos em 218 municípios, houve um aumento de 13,1% no número de focos do mosquito detectados no estado.

Sobre a situação entomológica, são 133 municípios considerados infestados, um aumento de 15,6% em relação ao mesmo período de 2021.

Casos de dengue

Até 20 de julho de 2022, foram notificados 127.798 casos de dengue em Santa Catarina, dos quais 77.241 (60%) foram confirmados. Destes, 74.126 (96%) são autóctones: a transmissão da doença tem ocorrido, majoritariamente, dentro do próprio estado. Do total de notificados, 34.946 foram descartados, 6.809 foram classificados como inconclusivos e 8.802 permanecem como suspeitos.

Até o momento, foram notificados 113 óbitos em decorrência da doença (87 destes confirmados), e 72 municípios de Santa Catarina se encontram ainda em nível de epidemia.

Fique ligado! O Aedes aegypti também é o transmissor da febre amarela! Vacine-se!

E lembre-se: evite a proliferação do mosquito Aedes aegypti eliminando a água de locais que possam servir como criadouros.

Mais informações podem ser encontradas no site http://evitedengue.ufsc.br/, ou através do e-mail evitedengue@contato.ufsc.br.

Fonte:
DIVE, Informe Epidemiológico nº15/2022. Disponível em: <https://www.dive.sc.gov.br/phocadownload/doencas-agravos/Dengue/Informes/Informe-Dengue15x-2022.pdf> Acesso em 25/07/2022.
Escrito e revisado por: Allisson J G Castro e Estela Carvalho S

Atualização sobre o Aedes aegypti em Santa Catarina (Informe nº 14/2022)

25/07/2022 14:32

Número de focos

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) em conjunto com a GEZOO (Gerência de Vigilância de Zoonoses, Acidentes por Animais Peçonhentos e Doenças Transmitidas por Vetores) e o CIEVS (Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde) divulgou o levantamento que tem sido realizado desde o início de janeiro até o dia 13 de julho de 2022 sobre a situação da vigilância entomológica do mosquito Aedes aegypti.

Neste período, foram detectados 50.068 focos em 229 municípios. Comparando ao mesmo período do ano anterior, quando foram identificados 44.682 focos em 218 municípios, houve um aumento de 12,1% no número de focos do mosquito detectados no estado.

Sobre a situação entomológica, são 133 municípios considerados infestados, um aumento de 15,6% em relação ao mesmo período de 2021.

 

Casos de dengue

Até 13 de julho de 2022, foram notificados 126.641 casos de dengue em Santa Catarina, dos quais 75.551 (59,6%) foram confirmados. Destes, 72.054 (95%) são autóctones: a transmissão da doença tem ocorrido, majoritariamente, dentro do próprio estado. Do total de notificados, 33.474 foram descartados, 5.522 foram classificados como inconclusivos e 12.094 permanecem como suspeitos.

Até o momento, foram notificados 113 óbitos em decorrência da doença (85 destes confirmados), e 72 municípios de Santa Catarina se encontram ainda em nível de epidemia.

 

 

Fique ligado! O Aedes aegypti também é o transmissor da febre amarela! Vacine-se!

E lembre-se: evite a proliferação do mosquito Aedes aegypti eliminando a água de locais que possam servir como criadouros.

Mais informações podem ser encontradas no site http://evitedengue.ufsc.br/, ou através do e-mail evitedengue@contato.ufsc.br.

 

Fonte:
DIVE, Informe Epidemiológico nº14/2022. Disponível em: <https://www.dive.sc.gov.br/phocadownload/doencas-agravos/Dengue/Informes/Informe-Dengue14-2022.pdf> Acesso em 25/07/2022.
Escrito e revisado por: Allisson J G Castro e Estela Carvalho S

A importância do combate à dengue no período de inverno

25/07/2022 14:21

Nos meses de frio do ano, existe uma tendência de diminuição dos cuidados contra a dengue devido à diminuição da circulação dos mosquitos Aedes aegypti. Entretanto, os ovos depositados tanto no inverno quanto nas épocas quentes do ano permanecem viáveis por vários meses – inclusive, até o retorno do clima mais quente e úmido.

O combate à dengue se dá principalmente pela eliminação de criadouros destes ovos. Essa ação deve permanecer constante durante o ano todo. Os meses de inverno mostram um potencial de eficácia maior, pois nesse período os mosquitos estão com seus ciclos mais lentos, e as ações efetuadas terão um maior impacto do que no verão – quando o mosquito está a “todo o vapor” na postura de ovos, eclosão e desenvolvimento da larva e pupa.

É o momento ideal para o combate aos criadouros. Potenciais criadouros são pratinhos de vasos de plantas, recipientes plásticos, lonas, pneus, carrinhos de construção civil, baldes e itens semelhantes em local aberto.

Referências:
UOL. Inverno requer cuidados contra a dengue; saiba como se proteger.
MAIA, K./Fiocruz Minas. Aedes aegypti: combate pode ser mais eficiente durante o frio.

Situação epidemiológica da dengue em Florianópolis (Informativo 25/07/2022)

25/07/2022 14:13

No dia 25 de julho a Prefeitura de Florianópolis divulgou um informativo sobre o Aedes aegypti.

Nesse documento, é reforçado o status do município de SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA e EPIDEMIA.

No município de Florianópolis, foram confirmados 4.301 casos de dengue desde o início do ano. Destes casos, apenas 100 são importados, significando que a maioria das infecções está ocorrendo dentro do próprio município.

Atualmente, Joinville está em primeiro lugar no número de focos no estado de Santa Catarina, seguida por Florianópolis – com 5.078 focos – e São José – com 3.230 focos.

O Itacorubi segue sendo o bairro mais afetado pela dengue, atualmente com 562 casos confirmados, seguido pela Agronômica, Centro, Ingleses e Saco Grande (entre outros).

Os bairros com maior número de focos do Aedes aegypti no município foram:

  • Itacorubi (360);
  • Córrego Grande (288); e
  • Canasvieiras (264).

Outros bairros estão listados no informativo em ordem decrescente, acompanhados dos números de focos encontrados em cada um desde o início de 2022.

Até o momento foram registrados dois óbitos por dengue, residentes da Barra da Lagoa e da Tapera.

Além disso, o informe traz uma curiosidade do por quê os mosquitos picam mais algumas pessoas do que outras, sendo os motivos uma série de fatores físico-químicos que atraem estes invertebrados e até mesmo a própria presença do vírus da dengue no organismo, se mostrando capaz de alterar o odor dos seres infectados para torná-los “mais atraentes” aos mosquitos.

As informações na íntegra podem ser encontradas no informe oficial, que se encontra na página de cartilhas do site Evite Dengue.

 

Vale lembrar que o Aedes aegypti é transmissor não apenas do vírus da dengue, mas também da febre de chikungunya, da febre amarela e do zika vírus. A proliferação da espécie está diretamente relacionada com a presença de água parada nos ambientes, pois estes locais servem como criadouros – local onde o mosquito deposita os ovos e estes se desenvolvem até se tornarem adultos, com fêmeas hematófagas (que se alimentam de sangue) e que podem transmitir as doenças, caso infectadas.

 

Mais informações podem ser encontradas no site http://evitedengue.ufsc.br/, ou através do e-mail evitedengue@contato.ufsc.br.

 

Fique ligado! Vacine-se contra a febre amarela e mantenha seu ambiente doméstico e de trabalho livres de água parada!

 

 

Escrito e revisado por: Allisson J G Castro e Estela Carvalho S