Orientações específicas aos administradores de edifícios

Aedes aegypti

O Aedes aegypti é o mosquito transmissor de vírus causadores de dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Esse pequeno inseto tem coloração escura, pintas brancas nas pernas e um desenho branco, em forma de lira, no tórax (figura 1).

Figura 1 – Aedes aegypti fêmea durante sucção sanguínea. Fonte: Organics News Brasil

Situação

Todos os anos, em Santa Catarina, o aumento no número de focos do mosquito da dengue é registrado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE). No ano de 2018, foram registrados 16.005 focos do mosquito e 60 casos de dengue no estado. Na UFSC, de 2015 a 2018 foram registrados 10 focos positivos. Em 2019, até abril, foram registrados 6 focos do mosquito*.

Falando em UFSC…

Em nossa Universidade, os maiores problemas relacionados com acúmulo de água parada são em ambientes como pequenos resíduos jogados pelo campus (material descartável), obras em execução com canteiro desorganizado e calhas com necessidade de manutenção/limpeza. Fique Alerta!

O que fazer?

Para evitar a proliferação do mosquito é necessário realizar vistorias semanais em busca de recipientes que possam acumular água no seu local de trabalho (área interna e externa). Além disso, deve-se anotar as vistorias no portal Sigelu (https://aedes.sigelu.com/), registrando os locais vistoriados e o número de focos.

Para eliminar o mosquito na UFSC, é importante:

  • Manter as calhas desobstruídas;
  • Verificar periodicamente e remover a água acumulada em drenos de condicionadores de ar e bandejas de geladeira;
  • Verificar se as caixas d’água estão corretamente fechadas;
  • Promover o descarte correto do lixo e solicitar o serviço de limpeza quando necessário;
  • Verificar e eliminar água acumulada em bromélias;
  • Colocar areia nos pratos de plantas;
  • Fiscalizar obras para evitar o acúmulo de entulhos;
  • Conscientizar colegas de trabalho sobre o combate ao mosquito;
  • Comunicar às chefias a necessidade de providências administrativas.

Se for possível realizar essa medidas de prevenção dentro de suas funções, faça você mesmo! Caso não seja, a UFSC possui alguns contratos de serviços que podem auxiliar no combate ao mosquito. Solicite aos responsáveis caso tenha necessidade:

Alagamentos em solo: no caso de ocorrerem alagamentos persistentes por mais de 5 dias, solicitar o serviço de drenagem pluvial, desentupimento e recuperação de calçadas ao DMPI/SEOMA. O serviço está disponível para o campus e instalações da UFSC em Florianópolis.

Ralos e valas entupidas: caso encontre água parada em ralos ou espaços para vazão entupidos, pode ser solicitado, ao DMPI/SEOMA, o serviço de hidrojateamento e sucção à vácuo para remoção adequada dos resíduos. O serviço está disponível para o campus e instalações da UFSC em Florianópolis.

Limpeza de calhas: esse serviço deve ser solicitado ao DMPI/SEOMA pelo ramal 7248. Caso haja árvores próximas às calhas que estejam causando o entupimento, solicitar a manutenção e podas:

– Campus e instalações Florianópolis: PU/SEOMA;

– Fazenda Experimental da Ressacada, Yakult/AQI/CCA: administração CCA;

– Campi Araranguá e Curitibanos: com a administração de seus respectivos campi.

Limpeza de drenos de condicionadores de ar: para solicitar a manutenção de condicionadores de ar, as instalações de Blumenau e Joinville devem entrar em contato com a administração de seus respectivos campi. Nos demais campi e instalações o serviço deve ser solicitado ao DMPI/SEOMA.

Limpeza geral: no campus e instalações UFSC em Florianópolis, para a remoção de pequenos resíduos como copinhos plásticos, garrafas e pratos, nos prédios ou seu entorno, deve-se entrar em contato com a PROAD. Está previsto no contrato que a empresa responsável pela limpeza (Provac) deve informar à UFSC sobre pontos de água parada que persistam por mais de três dias. Para os demais campi, o contato deve ser feito diretamente com a administração das instalações.

Obras: caso seja observado acúmulo de água em entulhos e outros recipientes encontrados em obras, entrar no site do Departamento de Fiscalização de Obras (DFO), ver quem são os fiscais daquela obra e entrar em contato com eles para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

Tratamento com larvicida: no caso de haver água parada em ambiente fechado ou sombreado por mais de 3 dias e sem movimentação  (Caixas d’água, cobertura de edificações, áreas sem drenagem), pode-se solicitar a aplicação de larvicida. Para as instalações em Araranguá e Curitibanos, deve-se solicitar o serviço à administração dos próprios campi. Já para o campus e instalações da UFSC em Florianópolis, a aplicação deve ser solicitada ao DMPI/SEOMA.

Pneus e entulhos de grande porte (geladeiras, sofás, fogões, lonas…): Para orientações específicas para cada tipo de entulho, entrar em contato com o setor de Gestão de Resíduos da CGA/UFSC (3721-4202).

Comissão de Combate ao Aedes na UFSC

A UFSC possui uma Comissão Permanente de Combate ao Aedes (Portaria 2753/2017/GR), a qual promove ações para eliminar o mosquito dentro dos campi. Em caso de dúvidas, sugestões ou para comunicar possíveis focos, entre em contato com a Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC através do e-mail evitedengue@contato.ufsc.br ou pelo telefone 3721-4202.

Legislação

A lei estadual 16.871/2016 obriga proprietários ou locatários de imóveis residenciais e comerciais, públicos e privados, a adotarem medidas para evitar a presença de criadouros de Aedes aegypti e Aedes albopictus. O não cumprimento da lei pode acarretar em multa.

O combate ao mosquito

A única forma de evitar a proliferação do Aedes aegypti e, consequentemente, a transmissão de doenças graves e fatais – como a dengue e a febre amarela – é agindo. Vamos juntos eliminar o mosquito de nossa Universidade!

*Focos notificados pela Prefeitura Municipal de Florianópolis.