Como diferenciar os sintomas da Dengue, Zika e Chikungunya

17/05/2018 16:35

O mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão de três doenças: a Dengue, Zika e Chikungunya. Mas como diferenciá-las? Veja abaixo as informações e sintomas que coletamos para facilitar na identificação de cada tipo de doença:

Dengue: A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação dessa doença é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.

Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Na fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas.

Fonte: Brasil

Zika: Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias.  Entretanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito.

Fonte: Brasil

 

Chikungunya: Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida.

Fonte: Brasil

Lembre-se: ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde e não tomar medicamentos por conta própria.

 

Fonte: Brasil (http://combateaedes.saude.gov.br/pt/tira-duvidas). Acesso em 17 mai 2018.

Santa Catarina tem primeiros 2 casos de dengue contraídos dentro do estado em 2018

03/05/2018 16:26

Segundo a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE), foram confirmados, até o momento, 2 casos de dengue contraídos dentro do estado (autóctones), ambos residentes no município de Itapema. O estado apresenta outros 3 casos de transmissão de fora do estado (importados), residentes nos municípios de Biguaçu, Porto União e São José, apresentando, respectivamente, os estados do Mato Grosso do Sul, da Bahia e da Paraíba como Local Provável de Infecção.

No período de 31 de dezembro de 2017 a 31 de março de 2018, foram notificados 615 casos de dengue em Santa Catarina. Desses, 5 (1%) foram confirmados (todos pelo critério laboratorial), 17 (2%) estão inconclusivos (classificação utilizada no SINAN para os casos que, após 60 dias da data de notificação, ainda não tiveram sua investigação encerrada), 490 (80%) foram descartados por apresentarem resultado negativo para dengue e 103 (17%) estão sob investigação pelos municípios, como observamos na Tabela 1.

De acordo com a DIVE, as medidas de controle vetorial, incluindo a aplicação de inseticida a Ultra Baixo Volume (UBV) já foram realizadas no município de Itapema.

Tabela 1: Casos notificados de dengue, segundo classificação. Santa Catarina, 2018.

Fonte: SINAN On-line (com informações até o dia 31/03/2018).

Fonte: Diretoria de Vigilância Epidemológica

(http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/681-boletim-epidemiologico-n-06-2018-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-31-03-2018-se-13-2018 )

Número de focos do Aedes aegypti sobe 67,8% no estado de Santa Catarina

24/04/2018 14:26

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE) divulgou no último mês um boletim sobre a situação da vigilância entomológica do Aedes aegypti, com dados do dia 31 de dezembro de 2017 a 17 de março de 2018. Nesse período, foram identificados 5.621 focos do mosquito Aedes aegypti em 122 municípios, enquanto no ano de 2017, haviam sido identificados 3.350 focos em 111 municípios, conforme as figuras abaixo. O aumento do número de focos está associado ao Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), no qual ocorre a coleta de larvas para o conhecimento do Índice de Infestação Predial (IIP).

O número de focos de 2018 é 67,8% maior quando comparado ao mesmo período do ano de 2017.

Em relação à situação entomológica, até o boletim divulgado, já são 65 municípios considerados infestados, o que representa um incremento de 18,2% em relação ao mesmo período de 2017, que registrou 55 municípios nessa condição, de acordo com a Tabela 1. Em comparação ao último boletim, houve a inclusão do município de Iraceminha como infestado. A definição de infestação é realizada de acordo com a disseminação e manutenção dos focos.

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Prefeitura Municipal identifica focos do mosquito da dengue no campus UFSC Trindade

09/04/2018 16:47

A Prefeitura Municipal de Florianópolis, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, apresentou, durante reunião com a Comissão de Combate à Dengue na UFSC nesta terça-feira, 3 de abril, um panorama da atual situação dos focos do mosquito Aedes aegypti na região do campus da UFSC no bairro trindade em Florianópolis.

Segundo o gerente de Controle de Zoonozes e Sinantrópicos da Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, André Grippa, durante o ano de 2017 foram identificados focos do mosquito no campus Trindade em quatro ocasiões. Dentre as áreas mais problemáticas de possível foco de reprodução do mosquito, Grippa citou: calhas entupidas, construções e lixo.

A reunião do representante da Prefeitura Municipal de Florianópolis com a Comissão foi solicitada para troca de informações e estratégias no combate ao mosquito. Desde 2015, a UFSC desenvolve, por meio da Comissão, uma série de ações de conscientização, capacitação e fiscalização de possíveis focos do Aedes aegypti.

Exemplo de armadilha utilizada para monitorar o mosquito. Foto: Divulgação/PMF

As quatro ocasiões em que foram encontrados focos do mosquito na UFSC, segundo Grippa, foram identificadas graças ao acompanhamento que o Centro de Controle de Zoonoses realiza com oito armadilhas presentes na UFSC. Trata-se de pontos de monitoramento da presença  do mosquito, as quais são inspecionadas a cada cinco dias, em toda a cidade.

“Nossa preocupação aqui na UFSC são principalmente com as calhas de difícil acesso, que possam estar entupidas com folhas, por exemplo; as construções paradas ou em andamento que possam juntar água parada; e lixo deixado ao redor dos prédios”, ressalta Grippa.

O gerente do Centro de Controle de Zoonoses ressalta que, apesar de não haver casos das doenças transmitidas pelo mosquito, a cidade de Florianópolis tem muitos focos e os insetos se reproduzem rapidamente. “Não quer dizer que esses mosquitos estão se reproduzindo aqui no campus, podem estar vindo dos bairros no entorno. Por isso a importância da conscientização”, salienta.

Grippa relatou à Comissão da UFSC que na cidade há mais focos do mosquito na região do continente. Apesar de contar com apenas cerca de 50 agentes, a equipe do Centro fiscaliza as 1600 armadilhas existentes regularmente para monitorar sua presença e evitar que o mosquito se prolifere. “Coletamos as larvas e identificamos. Quando dá positivo para o Aedes aegypti, voltamos ao local e fazemos uma varredura para encontrar o foco gerador. Pode ser que o foco gerador esteja longe, pois o mosquito se desloca em um raio de até 300 metros, mas também pode ser transportado, em carros, ônibus, ou mesmo em elevadores”, explica.

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UFSC entrevista: Aedes aegypti como comabatê-lo

09/04/2018 16:30

O UFSC Entrevista da última semana trouxe a entrevista com o professor Carlos José de Carvalho Pinto, do Departamento de Microbiologia do Centro de Ciências Biológicas da UFSC, abordando diversos aspectos sobre o Aedes aegypti e como combatê-lo. Confira abaixo:

Divulgação de campanha contra a Dengue

29/03/2018 14:23

Nos últimos 2 anos a Comissão de combate à Dengue vem desenvolvendo campanhas e projetos para o controle do Aedes aegypti dentro do campus universitário. O principal objetivo é conscientizar a comunidade acadêmica sobre as doenças transmitidas e orientar sobre como proceder ao encontrar um possível foco de criadouro do mosquito. Confira alguns vídeos de divulgação da campanha.

Mitos e verdades sobre a Dengue

27/03/2018 17:00

Para sanar eventuais dúvidas que possam surgir sobre o Aedes aegypti e a Dengue, resolvemos criar um texto sobre mitos e verdades, esclarecendo algumas questões que se referem à doença! Confira abaixo.

        

  

A PREVENÇÃO É A MELHOR MANEIRA PARA CONTROLAR A PROLIFERAÇÃO DO MOSQUITO E A RESPONSABILIDADE É DE TODOS NÓS! 

Campanha de prevenção à Dengue

20/03/2018 09:23

Em virtude das notificações por parte da Vigilância Sanitária do Município de Florianópolis sobre a descoberta de focos do mosquito Aedes aegypti nas redondezas do campus Trindade da UFSC e a proximidade do verão, o que aumenta a probabilidade de desenvolvimento do mosquito,  a Universidade lança a “Campanha de prevenção e controle da Dengue nos Campi da UFSC”. Ressalta-se que o Aedes aegypti também é o transmissor dos vírus causadores da febre Chikungunya e da febre Zika o que reforça a necessidade de medidas preventivas. A melhor forma de erradicar a doença é eliminando a água parada limpa ou suja, pois são nesses locais que as larvas do mosquito se desenvolvem.

Caso você encontre algum local na UFSC propício ao desenvolvimento do mosquito informe pelo e-mail: evitedengue@contato.ufsc.br.  Para locais externos à UFSC comunicar pelo e-mail dvs@saude.sc.gov.br, no município de Florianópolis a ocorrência deve ser comunicada também a ouvidoria municipal pelos telefones: (48) 3239-1537 ou 3239-1569.

Medidas preventivas podem ser acessadas nos no site da Fundação Oswaldo Cruz e no site da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina.

Aedes aegypti só será eliminado com a ajuda de todos, colabore! Mais informações sobre a campanha, a doença, medidas de prevenção e o plano de ação da Universidade no combate à doença podem ser consultadas  no Planejamento de controle à disseminação do Aedes aegypti na UFSC.

Solicitamos aos gestores que os cartazes da campanha, na medida do possível, sejam distribuídos em locais estratégicos no Campus e divulgados nos sites dos setores e nas redes sociais.
Confira os cartazes e divulgue-os:

   

   

    

Febre Amarela

20/03/2018 09:15

O que é a Febre Amarela?

A febre amarela (FA) é uma doença infecciosa viral grave. Seu nome vem dos sintomas característicos em casos graves (febre alta e cor amarelada dos olhos e pele, atribuído à icterícia) e os mosquitos infectados com o vírus são os transmissores. A ocorrência da febre amarela tem maiores chances no período de dezembro a maio, devido à associação de temperaturas altas com chuva frequente, o que favorece a reprodução e proliferação dos mosquitos vetores.

 

Existem tipos de Febre amarela?

A febre amarela possui dois ciclos de transmissão com hospedeiros diferentes. No ciclo considerado silvestre, devido à ocorrência unicamente em área rural, regiões perto de rios ou em florestas, os macacos são os principais hospedeiros e vítimas, sendo os vetores mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes infectados.

No ciclo urbano o homem é o hospedeiro, sendo o vetor mosquitos de hábitos urbano infectados, predominantemente o Aedes aegypti. Sendo ele também transmissor das doenças virais Zika, Chikungunya e Dengue.

A febre amarela urbana não acontece no Brasil desde 1947, contudo se um mosquito Aedes Aegypti picar uma pessoa contaminada, este passa a ser transmissor e há o risco de epidemia nos centros urbanos. Portanto, ressalta-se a necessidade de eliminar os locais propícios a reprodução do mosquito.

É importante salientar que não ocorre transmissão direta homem-homem ou macaco-homem, ou seja, macacos não transmitem febre amarela para o homem. A transmissão viral ocorre exclusivamente por mosquitos transmissores infectados.

Alguns primatas da mata atlântica são considerados animais sentinela da febre amarela, uma vez que em geral são os primeiros infectados por esta doença, sinalizando a presença do vírus, o que facilita a tomada de medidas preventivas de forma rápida pelas autoridades. a perseguição, caça e morte de espécies da fauna silvestre é considerada crime, além de não ser uma medida de combate ao vírus.

 

Como prevenir?

Os principais mecanismos de prevenção e controle da doença urbana são a vacinação e evitar a proliferação do mosquito Aedes, evitando-se água parada. As ocorrências do ciclo silvestre, por ser uma zoonose, possuem erradicação pouco provável, o que reforça a importância da vacinação dos residentes e visitantes de áreas com risco.

 

Posso tomar a vacina? Ela está disponível no meu município?

A vacina contra a FA é disponibilizada pelo SUS, sendo a vacinação rotineira em municípios com recomendação (ACRV), determinadas pelo Ministério da Saúde e podem ser conferidas no seguinte link: http://dados.gov.br/dataset/febre_amarela_acrv.

Antes de se vacinar, é importante observar as contraindicações para a vacinação.