UFSC utiliza drone para buscar possíveis criadouros de Aedes aegypti

17/04/2019 11:38

Na manhã desta quarta-feira (17/04), a Comissão de Combate à Dengue da UFSC em conjunto com a equipe da Secretaria de Segurança Institucional (SSI), realizou uma ação de busca a criadouros do mosquito Aedes aegypti. Para tal, foi utilizado um drone, que sobrevoou as instalações da UFSC na região do Córrego Grande.

 

foto site

Comissão de Combate à Dengue e Seguranças do SSI preparando-se para a vistoria aérea (A) e drone em ação, buscando pontos de acúmulo de água (B).

 

imagens drone (1)       imagens drone (2)

Vista aérea do drone (imagens disponibilizadas pela SSI).

 

Durante as buscas, não foram encontrados pontos de acúmulo de água no alto das edificações. Mesmo assim, a Comissão, que conta com o apoio de outros setores e de toda a população universitária, continua trabalhando para combater o vetor de doenças como a zika, dengue, chikungunya e febre amarela na UFSC.

É importante lembrar que cabe a todos nós combater o mosquito e a única forma de evitar a transmissão dessas doenças é agindo. Portanto, vamos juntos eliminar o Aedes aegypti da nossa Universidade!

Escrito por: Carolina Poluceno Silva

Atualização sobre o Aedes aegypti em Santa Catarina (Semana 13/2019)

08/04/2019 09:17

Número de focos

Segundo boletim epidemiológico publicado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE), de 30 de dezembro de 2018 até 30 de março de 2019, foram registrados 10.899 focos de Aedes aegypti em 165 municípios catarinenses, um aumento de 56,7% no número de focos comparado ao mesmo período no ano passado, que registrou 6.954 focos em 133 municípios.¹

Os municípios com maior infestação do mosquito estão localizados na região oeste e alguns municípios do litoral (Figura 1).¹


Figura 1 – Municípios de Santa Catarina segundo situação Epidemiológica (DIVE, 2019).

Casos de dengue

Nesse mesmo período, foram confirmados 121 casos de dengue no estado, dos quais 79 são autóctones, ou seja, a transmissão da doença ocorreu dentro do território catarinense. Dos autóctones, 8 casos tem como provável local de infecção o município de Florianópolis

Febre amarela

Segundo a DIVE, houve um caso confirmado de febre amarela autóctone, que evoluiu para óbito, no município de Joinville.² Além disso, foi confirmado o primeiro macaco morto por febre amarela em Santa Catarina, no município de Garuva.³

Atenção! Vale ressaltar que O MACACO NÃO TRANSMITE A DOENÇA. Eles, assim como os humanos, são vítimas e a morte desses animais indica a circulação do vírus na região.

Fique ligado! A DIVE alerta para que na presença de sinais de alarme para alguma dessas doenças, o paciente procure imediatamente o serviço de saúde.

E lembre-se: evite a proliferação do mosquito Aedes aegypti eliminando a água de locais que possam servir como criadouros.

 

Referências: 

¹DIVE, Boletim Epidemiológico nº07/2019. Disponível em: <http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/848-boletim-epidemiologico-n-09-2019-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-30-03-2019-se-13-2019> Acesso em: 08/04/2019.
²DIVE, Boletim Epidemiológico da Febre Amarela n° 05/2019 – 28 de março 2019 Período de monitoramento (julho/2018 a junho/2019). Disponível em: <http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/844-boletim-epidemiologico-da-febre-amarela-n-05-2019-28-de-marco-2019-periodo-de-monitoramento-julho-2018-a-junho-2019> Acesso em: 08/04/2019.
³DIVE, Confirmado primeiro macaco morto por febre amarela em SC. Disponível em: <http://www.dive.sc.gov.br/index.php/2-sem-categoria/847-confirmado-primeiro-macaco-morto-por-febre-amarela-em-sc> Acesso em: 08/04/2019.

 

Escrito por: Carolina Poluceno Silva

Atualização sobre o Aedes aegypti em Santa Catarina (Semana 11/2019)

25/03/2019 08:39

Número de focos

Segundo boletim epidemiológico publicado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE), de 30 de dezembro de 2018 até 16 de março de 2019, foram registrados 9.496 focos de Aedes aegypti, um aumento de quase 50% desde o último boletim de fevereiro, em 155 municípios catarinenses. De acordo com o órgão, durante o mesmo período do ano anterior, foram registrados 5.709 focos em 123 municípios, caracterizando um aumento de 65,9% do número de focos em 2019. Os municípios com maior infestação do mosquito estão localizados na região oeste e alguns municípios do litoral (Figura 1).

sc semana 11

Figura 1 – Municípios de Santa Catarina segundo situação Epidemiológica
DIVE, 2019.

Casos de dengue

Nesse mesmo período, foram confirmados 51 casos de dengue no estado, dos quais 28 são autóctones, ou seja, a transmissão da doença ocorreu dentro do território catarinense. Dos autóctones, 7 casos tem como provável local de infecção o município de Florianópolis.

Fique ligado! A DIVE alerta para que na presença de sinais de alarme para alguma dessas doenças, o paciente procure imediatamente o serviço de saúde.

E lembre-se: evite a proliferação do mosquito Aedes aegypti eliminando a água de locais que possam servir como criadouros.

 

Fonte: DIVE, Boletim Epidemiológico nº07/2019. Disponível em: <http://www.dive.sc.gov.br/index.php/2-sem-categoria/836-boletim-epidemiologico-n-07-2019-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-16-03-2019-se-11-2019> Acesso em: 25/03/2019.

 

Escrito por: Carolina Poluceno Silva

Atualização sobre o Aedes aegypti em Santa Catarina (Semana 8/2019)

12/03/2019 14:02

– Número de focos

Segundo boletim epidemiológico publicado pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE), de 30 de dezembro de 2018 até 23 de fevereiro de 2019, foram registrados 5.947 focos de Aedes aegypti em 142 municípios catarinenses.

De acordo com o órgão, durante o mesmo período do ano anterior, foram registrados 3.578 focos em 111 municípios, caracterizando um aumento de 66,2% do número de focos em 2019.

Os municípios com maior infestação do mosquito estão localizados na região do oeste catarinense, mas há um alerta para as demais regiões (Figura 1).

 

aedes

Figura 1 – Municípios de Santa Catarina segundo situação Epidemiológica

DIVE, 2019.

– Casos de dengue, chikungunya e zika

Nesse mesmo período, foram confirmados 17 casos de dengue no estado, dos quais 9 são autóctones, ou seja, foram contraídos dentro do território catarinense. Dos autóctones, 6 casos tem como provável local de infecção o município de Florianópolis.

Ainda neste período, foi confirmado apenas um caso de febre chikungunya importado (ou seja, contraído fora do estado) e nenhum caso confirmado de zika vírus.

Fique ligado! A DIVE alerta para que na presença de sinais de alarme para alguma dessas doenças, o paciente procure imediatamente o serviço de saúde.

E lembre-se: evite a proliferação do mosquito Aedes aegypti eliminando a água de locais que possam servir como criadouros.

Fonte: DIVE, Boletim Epidemiológico nº05/2019. Disponível em: < http://www.dive.sc.gov.br/index.php/2-sem-categoria/828-boletim-epidemiologico-n-05-2019-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-23-02-2019-se-08-2019> Acesso em: 12/03/2019.

Escrito por: Carolina Poluceno Silva

Semana nacional de combate à dengue

03/12/2018 11:53

Entre os dias 26 à 30 de novembro foi promovida a semana nacional de combate à dengue, e a UFSC em parceria com o Centro de Zoonoses da Prefeitura de Florianópolis (CCZ), promoveu dois dias de combate e conscientização no campus trindade.

Focados em alertar quanto aos perigos do Aedes, principalmente no período de verão, época crítica para doenças como Dengue, Zika e Chikungunya, foram instaladas plaquinhas descontraídas em todo o campus chamando a atenção de alunos e servidores para a problemática do Aedes aegypti, um grande banner no centro de eventos da UFSC e stand com agentes do CCZ em frente a reitoria I.

Segundo o boletim epidemiológico de santa Catarina mais recente divulgado pela vigilância epidemiológica, “até o dia 17 de novembro de 2018, foram registrados 14.014 focos de Aedes aegypti, representando um aumento de 38.6% em relação ao mesmo período do ano passado. Esses focos estão concentrados em 159 municípios, dos quais 75 são considerados infestados” o que “aponta para um risco iminente de transmissão dessas doenças no estado, especialmente com a chegada do calor e do período de chuvas”. Mais informações aqui.

Aqueles que passaram em frente a Reitoria I conheceram pessoalmente o ‘mosquitão’ Aedes, no stand do CCZ/ PMF e aprenderam a como ficar atento aos possíveis focos do mosquito, identificar a larva e mosquito bem  como dos riscos oferecidos pelas doenças transmitidas por ele. Ainda, os agentes de controle de endemias do Centro de Zoonoses fez uma ampla vistoria no campus em busca de possíveis focos.

Iniciativa da Gestão Ambiental, a atividade inicia a campanha anual de combate ao mosquito, chamada de “#UFSCcontraoAedes”. Caso você veja algum material que possa acumular água, jogue o objeto no lixo ou comunique a Comissão de Combate à Dengue na UFSC. O combate é urgente, pois em 15 dias os ovos já se tornam mosquitos adultos.

           Ações:

  1. Stand de conscientização (mais fotos aqui):

      

2. Empena e minidoors instalados no campus:

3. Plaquinhas:

   

4. Vistorias de agentes endemias do centro de zoonoses na UFSC:

Contatos:

Comissão de Combate à Dengue UFSC:

  • evitedengue@contato.ufsc.br

UFSCsustentaveloficial (Facebook)

(48) 3721-4202

@UFSCsustentavel (Instagram)

Centro de Zoonoses de Florianópolis: (48) 3338-9004

 

Organização:   

Patrocínio:    

A UFSC promove ações na semana estadual de combate ao Aedes aegypti e no ‘dia D’ contra a dengue

23/11/2018 11:50

Nos dias 28 e 30 de novembro, a UFSC em parceria com o Centro de Zoonoses da Prefeitura Municipal de Florianópolis, promoverá ações de conscientização para o combate ao Aedes aegypti. Estas ações são vinculadas a semana estadual e ao ‘dia D’ de combate ao Aedes.

Será instalada na praça da cidadania (em frente a Reitoria I) tenda com microscópio para observação dos estágios de desenvolvimento do mosquito, Agentes de Combate a Endemias da CCZ/ PMF também estarão no local panfletando e tirando dúvidas sobre a biologia e combate ao Aedes aegypti.

A Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC colocará placas no campus chamando a atenção quanto ao combate ao mosquito. Já foram instalados três banners no campus informando os canais de denuncia quando observados possíveis focos dentro da UFSC. Ainda, nos próximos dias será lançada cartilha voltada para os alunos com informações de como combate o Aedes aegypti no campus.

 

O Aedes aegypti

Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue, febre zika, chikungunya e da febre amarela urbana. Ele é preto comResultado de imagem para aedes aegypti listras brancas e no dorso possui listas curvadas em formato de lira, possui voo baixo (máximo 2 metros) e possui maior atividade nos períodos de inicio da manhã e fim da tarde.

A fêmea, por necessitar de sangue para a viabilidade dos ovos, diferentemente dos machos, picam o homem. Cada fêmea pode depositar mais de 100 ovos por vez.

Devido às paredes rugosas serem mais adequadas para a fixação dos ovos, o mosquito prefere estruturas artificiais para efetuar a oviposição, tais como recipientes plásticos (garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos de vasos de plantas), vidros, latas e resíduos em geral que possam armazenar água parada. Entre 5 e 15 dias as larvas se desenvolvem à mosquitos adultos, o que mostra a importância do combate aos focos.

Combatendo ao Aedes

O Aedes aegypti só será eliminado com a ajuda de todos, colabore! O combate tem que ser feito todos os dias do anoResultado de imagem para focos aedes aegypti, mas enfatizamos a grande importância da intensificação dos esforços durante o verão, período em que se aumenta a probabilidade de desenvolvimento do mosquito.

A melhor forma de erradicar a doença é eliminando a água parada, limpa ou suja, são nesses locais que as larvas do mosquito desenvolvem-se.

 

#eviteoaedes

Caso você encontre algum local na UFSC propício ao desenvolvimento do mosquito, informe pelo e-mail: evitedengue@contato.ufsc.br.

O cartazes da campanha e medidas preventivas podem ser acessadas nos no site evitedengue.ufsc.br, na página da Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC, da Fundação Oswaldo Cruz e no site da Vigilância Sanitária de Santa Catarina.

Organização:  Menu de Navegação     

Patrocínio:    

Ação de educação ambiental nos setores da UFSC no Córrego Grande

28/06/2018 16:52

Durante o dia 26 de junho de 2018 a Coordenadoria de Gestão Ambiental (CGA) e Comissão de Combate à Dengue na UFSC realizaram atividades de educação ambiental em diversos setores da UFSC, em especial nos prédios localizados no bairro Córrego Grande. Estavam presentes Allisson Castro, Bianca Bennemann, Bruna Raupp e Demétrio Gomes. A escolha desta área se deu pelas recentes ocorrências de focos de Aedes aegypti e diversas outras situações caracterizadas como potenciais focos, como lixo em áreas externas, lonas expostas acumulando água, calhas com necessidade de manutenção, pneus jogados, obras e acúmulos de água parada no solo.

Foram visitados os seguintes setores: DMPI, manutenção de ar-condicionado, vidraçaria, almoxarifado e almoxarifado central, carpintaria, Biotério Central, manutenção elétrica, Hidráulica e a obra do CCB.

O principal objetivo da atividade foi apresentar aos servidores e terceirizados da Universidade o que é a dengue, sintomas e quais as situações mais comuns na UFSC que podem ser caracterizados como potenciais focos. Também foi discutido como todos podem agir para se evitar o problema (recolhendo os resíduos que podem acumular água ou não jogando lixo fora das lixeiras). Outras vias são: entrando em contato com a Coordenadoria de Gestão Ambiental (3721-4202) ou setores relacionados com a limpeza de áreas externas, ou ainda denunciando pelo e-mail evitedengue@contato.ufsc.br. Por fim  foi realizada uma atividade em que se mostrou aos participantes algumas fotos capturadas no próprio local, perguntando-os qual delas consideravam como foco do A. aegypti e foram distribuídos diversos cartazes pelos prédios e entregues cartilhas para os participantes.

Positivamente, durante a visita foi relatado por vários setores suas ações no combate ao mosquito, como no Biotério Central, onde há limpeza diária dos bebedouros dos animais e a observação regular se há acúmulo de água em seu setor. Contudo, os relatos de problemas também se mostraram presentes na forma de calhas entupidas, amassadas e com vazamentos, presença de resíduos como copos plásticos, garrafas, lonas, entulhos e carros sem uso e expostos nas redondezas, bem como o acúmulo de água em poças d’água que permanecem por semanas. A Comissão de combate à dengue na UFSC coletou estas informações e direcionou aos setores responsáveis para sua mitigação.

É importante que todos tenham conhecimento sobre os problemas relacionados à dengue e como podem agir para evitar os focos e a proliferação do mosquito dentro da Universidade.

Florianópolis, 28 de Junho de 2018

UFSC testa uso de drone para vigilância e monitoramento contra possíveis focos de dengue na universidade

21/06/2018 14:07

Na manhã do dia 21/06, membros da Comissão de Combate à Dengue da UFSC testaram um novo modo de vistoria de águas paradas na cobertura de prédios da universidade com o uso do drone.

Drone utilizado no monitoramento

Juntamente com a Secretaria de Segurança Institucional da UFSC (SSI), foi possível a utilização experimental de um drone que sobrevoou alguns prédios do Centro Tecnológico e da Arquitetura, para observarem os telhados, calhas entre outros objetos.

Segundo Fernanda Scheidt, administradora de edifícios e membro da comissão, essas vistorias realizadas nos telhados e topos dos prédios ainda são feitas pessoalmente pela própria equipe, o que dificulta o trabalho de fiscalização e aumenta, inclusive, os riscos de acidentes.

O drone utilizado é um Phantom 3 Standard, adquirido pela Receita Federal e tem capacidade de atingir 120 metros de altura e alcance de 500 metros de distância do controlador. O mesmo equipamento também é utilizado pela SSI para fins de monitoramento e segurança do campus Trindade, como os estacionamentos e entornos.

Nesse primeiro teste, por meio das imagens aéreas, foi possível identificar locais com águas paradas na cobertura do prédio da Arquitetura, bem como calhas com necessidades de limpeza da Engenharia Sanitária e Ambiental.

A intenção é fazer esse tipo de vistoria semanalmente, visto que os ovos do mosquito Aedes aegypti eclodem em 7 dias após depositados em água parada, por isso, o Dr. Carlos Pinto, membro da comissão, ressalta que o trabalho de fiscalização e vistoria deve ser realizado o ano inteiro, não somente no verão, período o qual se intensificam os casos de identificação de focos.

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como ajudar?

A Comissão de Combate à Dengue da UFSC solicita e recebe denúncias por parte da comunidade acadêmica, por meio do email evitedengue@contato.ufsc.br, ou pelo ramal 4202 (Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC).

Atualização da situação epidemiológica da Dengue

13/06/2018 15:55

No final do último mês, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) divulga o boletim n° 10/2018 sobre a situação da vigilância entomológica do Aedes aegypti e a situação epidemiológica de dengue.

Até o presente momento, no ano de 2018, foram identificados 10.900 focos do mosquito Aedes aegypti em 149 municípios. Em relação a ocorrência da Dengue, no mesmo período, foram confirmados 25 casos autóctones (transmissão dentro do estado), 23 com Local Provável de Infecção (LPI) em Itapema e 2 com Local Provável de Infecção (LPI) em Balneário Camboriú, sendo 22 residentes no município de Itapema e 3 residentes no município de Balneário Camboriú, conforme mostra a Tabela 1 e Tabela 2.

Os 7 casos importados (transmissão fora do estado) residem nos municípios de Biguaçu, Canoinhas, Itajaí, Joinville e São José, apresentando, respectivamente, os estados do Mato Grosso do Sul, Bahia, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Paraíba como LPI.

Tabela 1 – Casos notificados de dengue, segundo classificação. Santa Catarina, 2018.

Fonte: SINAN On-line (com informações até o dia 26/05/2018).

Tabela 2: Casos autóctones de dengue segundo Local Provável de Infecção (LPI). Santa Catarina, 2018.

  Fonte: SINAN On-line (com informações até o dia 26/05/2018).

 

 

Fonte: DIVE (http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/718-boletim-epidemiologico-n-10-2018-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-26-05-2018-se-21-2018)

 

O que você precisa saber sobre a vacina Dengue

17/05/2018 16:43

O Instituto Butantan está desenvolvendo a Vacina Dengue Butantan, que é o resultado do tipo de ciência transdisciplinar produzido no Instituto, que graças às parcerias fundamentais, desenvolve a pesquisa da vacina dengue que será uma contribuição de grande importância para a saúde pública quando for finalizada.

Fonte: Instituto Butantan 

A vacina avança agora para os testes necessários para a aplicação e produção em larga escala. Em breve teremos os resultados definitivos. No momento, o Butantan se prepara para os testes em todo o território nacional, contando com a participação decisiva de milhares de voluntários empenhados na vitória da Vacina Dengue Butantan.

Para que uma vacina possa ser disponibilizada, um rigoroso processo precisa ser seguido. Antes de ser oferecida à população, a vacina é estudada em modelos animais (estudos pré-clínicos). Em seguida, ela precisa ser estudada em humanos (estudos clínicos). Na fase I, o objetivo é demonstrar que a vacina está apta a ser utilizada em humanos. Já na fase II, observa-se a   capacidade da vacina em  estimular o sistema imunológico para a produção de anticorpos. Por fim, na fase III, busca-se a comprovação de que a pessoa vacinada está protegida contra a infecção.

Na primeira fase, uma pequena produção de vacina com os 4 vírus atenuados foi feita nos EUA para avaliar sua segurança nas pessoas. Uma vez demonstrada a segurança, esses vírus foram encaminhados ao Instituto Butantan para o aprimoramento e produção da vacina e posterior realização dos estudos clínicos. Logo depois, ao receber os vírus da vacina, o Butantan desenvolveu uma técnica para que ela durasse mais de um ano e pudesse ser usada como qualquer outra vacina. Finalmente terão início os estudos de fase III, que podem confirmar sua eficácia.

Cumprido o protocolo da ciência responsável, com apenas uma dose, teremos uma vacina capaz de combater os quatro vírus da dengue. Essa conquista será destaque na história da ciência brasileira, e o Instituto Butantan afirmará mais uma vez a importância de uma instituição pública à frente da produção de imunobiológicos.

 

Fonte: Instituto Butantan (http://www.butantan.gov.br/producao/dengue/Paginas/default.aspx). Acesso em 17 mai 2018.