Atualização sobre o Aedes Aegypti em Santa Catarina e Florianópolis

07/11/2022 13:39

A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE) e o Centro de Controle de Zoonoses de Florianópolis publicou publicaram informe epidemiológico relativo ao panorama da dengue no Estado de Santa Catarina e em Florianópolis.

>> Santa Catarina:

Neste boletim consta que o número de focos positivos para o mosquito é de 60.036 em 231 municípios, um aumento de 15,2% no número de focos quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Com relação aos casos de dengue, foram notificados 134.540 casos suspeitos de dengue. Destes, 83.030 foram confirmados e 47.995 foram descartados por apresentarem resultado negativo. 2.840 casos foram classificados como inconclusivos e 675 ainda permanecem como suspeitos.

Do total de casos confirmados até o momento, 96% são autóctones (originados dentro do Estado de Santa Catarina).

Até o momento, foram notificados 118 óbitos no estado – 90 confirmados e 28 foram descartados como dengue.

>>Para Florianópolis:

No dia 07 de novembro a Prefeitura de Florianópolis divulgou informativo sobre o Aedes aegypti.

Nesse documento, é reforçado o status do município de SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA e EPIDEMIA.

No município de Florianópolis, foram confirmados 4.146 casos de dengue desde o início do ano. Destes casos, apenas 99 são importados, significando que a maioria das infecções está ocorrendo dentro do próprio município.

Atualmente, Joinville está em primeiro lugar no número de focos no estado de Santa Catarina, seguida por Florianópolis – com 5.987 focos – e São José – com 3.792 focos.

O Itacorubi segue sendo o bairro mais afetado pela dengue, atualmente com 367 casos confirmados, seguido pela Agronômica, Centro, Ingleses e Saco Grande (entre outros).

Os bairros com maior número de focos do Aedes aegypti no município foram:

  • Itacorubi (367);
  • Córrego Grande (317); e
  • Canasvieiras (303).

Outros bairros estão listados no informativo em ordem decrescente, acompanhados dos números de focos encontrados em cada um desde o início de 2022.

Até o momento foram registrados três óbitos por dengue, residentes da Barra da Lagoa, Tapera e Centro.

Vale lembrar que o Aedes aegypti é transmissor não apenas do vírus da dengue, mas também da febre de chikungunya, da febre amarela e do zika vírus. A proliferação da espécie está diretamente relacionada com a presença de água parada nos ambientes, pois estes locais servem como criadouros – local onde o mosquito deposita os ovos e estes se desenvolvem até se tornarem adultos, com fêmeas hematófagas (que se alimentam de sangue) e que podem transmitir as doenças, caso infectadas.

Fique ligado! Vacine-se contra a febre amarela e mantenha seu ambiente doméstico e de trabalho livres de água parada!

Mais informações podem ser encontradas no site http://evitedengue.ufsc.br/, ou através do e-mail evitedengue@contato.ufsc.br.

Fonte:

DIVE, Informe Epidemiológico nº26/2022. Disponível em: <https://www.dive.sc.gov.br/phocadownload/doencas-agravos/Dengue/Informes/Informe-DengueCZ26-2022.pdf> Acesso em 07/11/2022.
 Escrito e revisado por: Lais Cristina Rozone de Souza.