Situação epidemiológica da dengue em Florianópolis

27/06/2022 14:18

No dia 27 de junho a Prefeitura de Florianópolis divulgou um informativo sobre o Aedes aegypti.

Nesse documento, é reforçado o status do município de SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA e EPIDEMIA.

No município de Florianópolis, foram confirmados 4.076 casos de dengue desde o início do ano. Destes casos, apenas 82 são importados, significando que a maioria das infecções está ocorrendo dentro do próprio município.

Atualmente, Joinville está em primeiro lugar no número de focos no estado de Santa Catarina, seguida por Florianópolis, com 4.842 focos, e São José, com 3.162 focos.

O Itacorubi segue sendo o bairro mais afetado pela dengue, atualmente com 474 casos confirmados, seguido pela Agronômica, Centro, Ingleses e Saco Grande (entre outros).

Os bairros com maior número de focos do Aedes aegypti no município foram:

  • Itacorubi (353);
  • Córrego Grande (286); e
  • Canasvieiras (257).

Outros bairros estão listados no informativo em ordem decrescente, acompanhados dos números de focos encontrados em cada um desde o início de 2022.

Além disso, o informe traz informações sobre vacina contra a dengue. Coloca que o Instituto Butantan tem trabalhado em pesquisas sobre vacinas contra a dengue há mais de dez anos. Atualmente, temos apenas uma que foi aprovada pelos países (e não todos) ao redor do mundo, incluindo o Brasil: a Dengvaxia. Essa vacina possui três doses, só pode ser utilizada em pessoas que já contraíram a doença e não é igualmente eficiente nos quatro subtipos de vírus da dengue. Ela não está inclusa no calendário nacional de imunizações, ou seja, é majoritariamente encontrada em serviços privados de vacinação. Idealmente, a indicação da Dengvaxia deve ser avaliada por um profissional da saúde.

As informações na íntegra podem ser encontradas no informe oficial, que se encontra na página de cartilhas do site Evite Dengue.

 

Vale lembrar que o Aedes aegypti é transmissor não apenas do vírus da dengue, mas também da febre de chikungunya, da febre amarela e do zika vírus. A proliferação da espécie está diretamente relacionada com a presença de água parada nos ambientes, pois estes locais servem como criadouros – local onde o mosquito deposita os ovos e estes se desenvolvem até se tornarem adultos, com fêmeas hematófagas (que se alimentam de sangue) e que podem transmitir as doenças, caso infectadas.

 

Mais informações podem ser encontradas no site http://evitedengue.ufsc.br/, ou através do e-mail evitedengue@contato.ufsc.br.

 

Fique ligado! Vacine-se contra a febre amarela e mantenha seu ambiente doméstico e de trabalho livres de água parada!

 

 

Escrito e revisado por: Allisson J G Castro e Estela Carvalho S