Situação epidemiológica da dengue em Florianópolis
No dia 06 de junho a Prefeitura de Florianópolis divulgou um informativo sobre o Aedes aegypti.
Nesse documento, é reforçado o status do município de SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA e EPIDEMIA.
No município de Florianópolis, foram confirmados 2.689 casos de dengue desde o início do ano. Destes casos, apenas 52 são importados, significando que a maioria das infecções estão ocorrendo dentro do próprio município.
Atualmente, Joinville está em primeiro lugar no número de focos no estado de Santa Catarina, seguida por Florianópolis, com 4.601 focos, e São José, com 3.083 focos.
O Itacorubi segue sendo o bairro mais afetado pela dengue, atualmente com 411 casos confirmados, seguido pela Agronômica, Centro, Ingleses e Saco Grande (entre outros).
Os bairros com maior número de focos do Aedes aegypti no município foram:
- Itacorubi (346);
- Córrego Grande (275); e
- Canasvieiras (239).
Outros bairros estão listados no informativo em ordem decrescente, acompanhados dos números de focos encontrados em cada um desde o início de 2022. Deve-se observar também que, da última semana para cá, alguns bairros tiveram um menor aumento no número de focos em relação ao que vem sido acompanhado nas últimas semanas. Também houveram bairros que mantiveram o número ou até diminuíram.
Também consta no boletim que serão aplicadas em alguns bairros do município Estações Disseminadoras de Larvicidas (EDS). A equipe de técnicos e técnicas passou por capacitação com pesquisadores da Fiocruz Manaus – que têm levado essa capacitação à outras áreas do Brasil, como o estado de Tocantins. Após dois anos de avaliações e discussões, o método será aplicado nos bairros: Itacorubi, Saco Grande, Trindade, Agronômica, Carvoeira, Canasvieiras, Ingleses, Capivari e Lagoa da Conceição. As EDS serão monitoradas por um ano. Para entender mais sobre EDS, recomendamos a leitura da notícia publicada pela Secretaria da Comunicação do governo do estado de Tocantins.
Vale lembrar que o Aedes aegypti é transmissor não apenas do vírus da dengue, mas também da febre de chikungunya, da febre amarela e do zika vírus. A proliferação da espécie está diretamente relacionada com a presença de água parada nos ambientes, pois estes locais servem como criadouros – local onde o mosquito deposita os ovos e estes se desenvolvem até se tornarem adultos, com fêmeas hematófagas (que se alimentam de sangue) e que podem transmitir as doenças, caso infectadas.
Mais informações podem ser encontradas no site http://evitedengue.ufsc.br/, ou através do e-mail evitedengue@contato.ufsc.br.
Fique ligado! Vacine-se contra a febre amarela e mantenha seu ambiente doméstico e de trabalho livres de água parada!