Situação epidemiológica da Dengue em Santa Catarina – Dados do LIRAa

16/12/2021 10:32

Em 14 de dezembro de 2021, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) divulgou o resultado do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) realizado no mês de novembro de 2021 pelos municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti.

O LIRAa é uma atividade preconizada pelo Ministério da Saúde desde 2002 que permite a identificação de áreas com maior proporção/ocorrência de focos, bem como dos criadouros predominantes, indicando o risco de transmissão de dengue, febre de chikungunya e zika vírus.

Em novembro de 2021 a atividade do LIRAa foi realizada por 116 municípios de SC, destes 10 (8,6%) apresentaram alto risco para a transmissão de dengue, febre de chikungunya e zika vírus, 54 (46,6%) apresentaram médio risco e 52 (44,8%) baixo risco.

Destaca-se que, dos 10 municípios (Bom Jesus do Oeste, Chapecó, Formosa do Sul, Irati, Modelo, Quilombo, Riqueza, Romelândia, São Carlos e Tunápolis) com alto risco, sete (07) estão localizados na região de saúde Oeste e três (03) no Extremo Oeste.

Quando comparados com os dados do mesmo período do ano passado, observou-se um aumento no número de municípios considerados de médio risco, que passou de 35% para 46,6% dos municípios. Ainda, os dados demonstram um aumento significativo nos municípios classificados em alto risco para transmissão, sendo em novembro de 2020 cerca de 1% dos municípios, elevando-se para 8,6% neste ano, situação que traduz o cenário epidemiológico que ocorreu em 2021.

É importante destacar que com o aumento no número de municípios classificados como médio e alto risco, favorece a ocorrência de surtos ou epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. É fundamental a intensificação das ações de controle envolvendo a sociedade civil. O controle de criadouros do Aedes aegypti é a melhor estratégia para evitar a transmissão de dengue, febre de chikungunya e zika vírus no estado de Santa Catarina.

 

Criadouros

Os principais tipos de recipientes inspecionados na atividade foram: pequenos recipientes móveis, como pratinhos de plantas e baldes (38,3%), lixo e sucata (31,4%) e os recipientes fixos como calhas e piscinas (13,1%).

Combate na UFSC

Tendo isso em vista, vale salientar que todos devemos tomar as medidas possíveis para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Na UFSC, a Comissão de Combate à Dengue reúne esforços para pensar estratégias de combate ao mosquito em nossos campi e contamos com o apoio da comunidade universitária para colocar as ideias em prática junto conosco.

Por isso, reforçamos a necessidade de que todos e todas fiquem alerta para a existência de possíveis criadouros em seu local de trabalho.

Mais informações podem ser encontradas no site http://evitedengue.ufsc.br/, ou através do e-mail evitedengue@contato.ufsc.br

Ademais, pedimos para que os centros/setores repassem essas informações aos estudantes, professores e servidores.

Fonte:
DIVE, Boletim Epidemiológico, Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa)(Atualizado em 08/12/2021) . Disponível em: <https://www.dive.sc.gov.br/index.php/dengue> Acesso em 16/12/2021.

Adaptado e revisado por: Allisson J G Castro