Atualização sobre o Aedes aegypti em Santa Catarina (Semana 52/2019)

10/01/2020 12:53

Número de focos

No dia 09 de janeiro de 2020, A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) divulgou o levantamento realizado durante o período de 30 de dezembro de 2018 e 28 de dezembro de 2019 sobre a situação da vigilância entomológica do mosquito Aedes aegypti.

Neste período, foram detectados 30.029 focos do mosquito em 186 municípios. Comparando ao mesmo período do ano anterior, quando foram identificados 16.007 focos em 164 municípios, houve um aumento de 87,6% do número de focos do mosquito detectados no estado (Figura 1).

Sobre a situação entomológica, até a SE nº 52/2019, são 97 municípios considerados infestados, o que representa um aumento de 27,6% em relação ao mesmo período de 2018, que registrou 76 municípios nessa condição.

 

Casos de dengue

No período de 30 de dezembro de 2018 a 28 de dezembro de 2019, foram notificados 7.423 casos de dengue em Santa Catarina. Desses, 1.911 foram confirmados, dos quais 1.699 são autóctones e 146 casos são importados.

Atualmente, o estado de Santa Catarina possui 3 municípios considerados em situação de epidemia. O município de Itapema apresenta o maior número de casos de dengue no estado (697), seguido por Camboriú com 436 casos e Porto Belo com 106.

Fique ligado! O Aedes aegypti também é o transmissor da febre amarela! Vacine-se!

E lembre-se: evite a proliferação do mosquito Aedes aegypti eliminando a água de locais que possam servir como criadouros.

Mais informações podem ser encontradas no site http://evitedengue.ufsc.br/, ou através do ramal 4202, ou ainda pelo e-mail evitedengue@contato.ufsc.br.

Fonte:

DIVE, Boletim epidemiológico nº31/2019. Disponível em: <http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/1006-boletim-epidemiologico-n-31-2019-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-28-12-2019-se-52-2019> Acesso em 10/01/2020.

Escrito por: Ana Cristina S. Lima