Cartilha e manual de combate ao Aedes aegypti na UFSC

25/11/2019 11:10

A Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC e a Comissão de Combate à Dengue divulgam dois documentos importantes para guiar toda a Universidade no combate ao mosquito Aedes aegypti. Eles se somam à amplitude de materiais voltados para o tema, contudo, seu diferencial está no ponto focal: a UFSC.

O primeiro é o Manual de Prevenção e Combate ao Aedes aegypti na UFSC, traz conteúdo acessível à todos os públicos, contudo foi produzido com a preocupação de indicar aos servidores da UFSC os caminhos administrativos de execução, tais como contratos disponíveis, setores de acionamento e contatos gerais.

O segundo, a cartilha, que pode ser acessada aqui, informa os principais locais na UFSC que podem ser considerados criadouros e alerta toda a comunidade a ficar atenta quanto aos sinais indicativos de água parada, mesmo que não visível, e as ações que podem ser tomadas.

Não deixem de acessar, ler e compartilhar!

Estas medidas fazem parte das ações estratégicas de conscientização para o combate a dengue na UFSC. No estado de Santa Catarina, até o dia 09 de novembro do corrente ano, segundo boletim   28/2019 da diretoria de vigilância epidemiológica, já são 25.747 focos positivos do Aedes aegypti em 184 municípios. Comparando ao mesmo período de 2018, observa-se um aumento de 85% no número de focos detectados. No mesmo compasso, já são 1.898 casos de dengue confirmados no estado, sendo destes, 1.698 autóctones, ou seja, que foram gerados aqui dentro de Santa Catarina.

No Brasil a situação não está muito diferente. O número de casos de dengue aumentou quase 600 vezes até setembro deste ano, 7 vezes mais quando comparado à 2018.

Para o Biólogo da Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC, Allisson Castro, isso mostra a extrema necessidade de se buscar novas estratégias tanto para o combate direto ao mosquito, quanto para informar e conscientizar a população do seu papel nesta luta, que é contínua. É de fato uma luta de vida ou morte.

No mês de novembro entramos em período crítico. As chuvas frequentes associadas ao calor são fatores delineadores das condições ideais para o desenvolvimento do Aedes aegypti. Contudo, este ciclo pode ser enfaticamente interrompido por ações simples e já conhecidas à muito tempo: evitando-se descartar ou manter materiais que acumulem água parada (limpa ou não) disponíveis ao mosquito.

Acessem a página www.evitedengue.ufs.br e conheça mais sobre as situação atual do estado de Santa Catarina e as ações da UFSC no combate ao Aedes aegypti.