Comissão de combate à Dengue na UFSC

Em 2015 foi formada a primeira comissão de combate à dengue na UFSC, formada por profissionais de diversos setores e sendo presidida pelo Dr. Carlos Pinto- CCB/UFSC. Foram fomentadas ações como produção e distribuição de cartazes orientando quanto aos riscos e combate ao Aedes aegypti, ministrado curso para os administradores de edifício, orientando-os como identificar e proceder com locais com acúmulo de água. Também foi criado um e-mail para recebimento de denuncias (evitedengue@contato.ufsc.br) e construído o plano de ações pela comissão constituinte. Entre os anos de 2015 e 2016 foram recebidas ao todo, por e-mail, 50 denúncias relativas aos centros: Reitoria, CFM, CCE, Estacionamento entre LED e Editora, CCS, Eng. Química, CCB córrego grande, MArqE, HU, Horto botânico, Curitibanos, CTC , CDS, QMC, patrimônio, Lamaq, CFM , Reitoria, Editora, Eng Química, Biotério, CCS (J/K), RU , Bosque, HU, CFH, BU, Estação em frente à CERTI, CCB (carvoeira), RU antigo, CCA, CCJ, Arquitetura e Urbanismo, Botânica 1 e 2, Cetec, CCB (trindade), CCJ e ressacada. Em resposta, além das regulares visitas técnicas aos centros e campus da UFSC, os locais denunciados também foram averiguados pessoalmente por membros da comissão para avaliação da presença ou de larva do mosquito ou caracterização como potencial foco ou não. Também foram sanados problemas como recolhimento de automóveis que estavam acumulando água e outros entulhos. As ações, resoluções e propostas da comissão atuante em 2015/2016 foram descritas em relatório de finalização, que foi prontamente entregue ao gabinete da reitoria. Atualmente, a comissão foi reestruturada e reativada, sendo regularizada pela portaria 2753/2017/GR, sendo composta por servidores de diversos setores da UFSC, tais como CDS, CCE, CFM, Gestão de Resíduos, Gestão Ambiental, HU, CCB, CCA, Campus Blumenau, Agecom, CTC, CCS, DFO e DMPI, sendo presidida pelo coordenador de gestão ambiental. Como medida de se conhecer as atuais urgências da Universidade para que se possam tomar ações imediatas, foi solicitado aos centros via memorando circular 5/CGA/GR/2017 Vol. 163, relatório descritivo sobre locais com potencial desenvolvimento para o mosquito Aedes aegypti. Recebemos descrições referentes aos centros: CFM, APUFSC, CCB carvoeira e Córrego Grande, CDS, BU, DAS, CCE, CCS, NDI, Campus Curitibanos, Joinville, Bosque do CFH, EFI, Laboratório LCME, bem como uma denúncia referente ao Colégio de Aplicação. Foram detectados problemas estruturais da arquitetura dos imóveis que levam ao acúmulo de água em ambientes como calhas, tetos e escoadouros de chão. Também foi relatada falta de manutenção/ substituição de tampas de caixas d’água, tampas de caixa de passagem no solo ou de caixas cimentadas, ambas quebradas ou ausentes, sendo grande parte das denúncias relacionadas ao acúmulo de resíduos como copos, plásticos, sacos e resíduos sólidos em geral em áreas externas aos centros. Quanto à disposição de entulhos de grande porte, como sofás, geladeiras, fogões, pneus e outros que, corriqueiramente tem origem externa à UFSC, não houve relatos, contudo, é de conhecimento da comissão sua existência. Ao total foram descritos mais de 10 ambientes diferentes que podem ser potenciais focos comuns a todos os locais relatados, o que denota a necessidade de ações emergenciais na UFSC por completa.