Atualização sobre o Aedes aegypti em Santa Catarina (Semana 28/2019)

22/07/2019 16:13

Número de focos

Segundo o levantamento realizado no período de 30 de dezembro de 2018 a 13 de julho de 2019 pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica, foram identificados 21.467 focos do mosquito Aedes aegypti em 182 municípios. Comparando ao mesmo período de 2018, houve um aumento de 80% no número de focos detectados, conforme a Figura 1.

Em relação à situação entomológica, até a SE nº 28/2019, são 94 municípios considerados infestados, o que representa um incremento de 28,8% em relação ao mesmo período de 2018, que registrou 73 municípios nessa condição.

Figura 1: Mapa dos municípios segundo situação entomológica. Santa Catarina, 2019.
(Atualizado em: 13/07/2019).

Casos de dengue

No período de 30/12/2018 a 13/07/2019, foram confirmados 1.573 casos de dengue em Santa Catarina, dos quais 1.371 são autóctones, ou seja, ocorreram dentro do estado, e 113 são importados.

Atualmente o estado de Santa Catarina possui 3 municípios considerados em situação de epidemia, sendo eles: Itapema, com o maior número de casos autóctones (606); Camboriú com 341 casos autóctones; e o município de Porto Belo com 84 casos autóctones.¹

Febre amarela

Segundo a DIVE, foi confirmado um novo caso de febre amarela autóctone (o primeiro óbito confirmado em humanos por febre amarela ocorreu em Joinville, no dia 12 de março deste ano) que evoluiu para óbito, no município de Itaiópolis, no Planalto Norte.

Para evitar novos casos, foi realizado um mutirão de vacinação contra a febre amarela num raio de dois quilômetros da residência do paciente, totalizando 492 vacinas. Depois da confirmação do óbito, a procura por vacinas também aumentou nas unidades de saúde.²

Atenção! Vale ressaltar que O MACACO NÃO TRANSMITE A DOENÇA. Eles, assim como os humanos, são vítimas e a morte desses animais indica a circulação do vírus na região.

Fique ligado!Aedes aegypti também é o transmissor da febre amarela! Vacine-se!

 A DIVE alerta para que na presença de sinais de alarme para alguma dessas doenças, o paciente procure imediatamente o serviço de saúde.

E lembre-se: evite a proliferação do mosquito Aedes aegypti eliminando a água de locais que possam servir como criadouros.

Mais informações podem ser encontradas no site http://evitedengue.ufsc.br/, ou através do ramal 4202, ou ainda pelo e-mail evitedengue@contato.ufsc.br.

 

 

Fonte:

¹DIVE, Boletim Epidemiológico nº20/2019. Disponível em: <http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/911-boletim-epidemiologico-n-20-2019-vigilancia-entomologica-do-aedes-aegypti-e-situacao-epidemiologica-de-dengue-febre-de-chikungunya-e-zika-virus-em-santa-catarina-atualizado-em-13-07-2019-se-28-2019> Acesso em: 22/07/2019.

²DIVE, Santa Catarina registra segunda morte em humanos por febre amarela. Disponível em: <http://www.dive.sc.gov.br/index.php/arquivo-noticias/909-santa-catarina-registra-segunda-morte-em-humanos-por-febre-amarela> Acesso em: 22/07/2019.

Escrito por: Ana Cristina S. Lima