Prefeitura Municipal identifica focos do mosquito da dengue no campus UFSC Trindade
A Prefeitura Municipal de Florianópolis, por meio do Centro de Controle de Zoonoses, apresentou, durante reunião com a Comissão de Combate à Dengue na UFSC nesta terça-feira, 3 de abril, um panorama da atual situação dos focos do mosquito Aedes aegypti na região do campus da UFSC no bairro trindade em Florianópolis.
Segundo o gerente de Controle de Zoonozes e Sinantrópicos da Diretoria de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Florianópolis, André Grippa, durante o ano de 2017 foram identificados focos do mosquito no campus Trindade em quatro ocasiões. Dentre as áreas mais problemáticas de possível foco de reprodução do mosquito, Grippa citou: calhas entupidas, construções e lixo.
A reunião do representante da Prefeitura Municipal de Florianópolis com a Comissão foi solicitada para troca de informações e estratégias no combate ao mosquito. Desde 2015, a UFSC desenvolve, por meio da Comissão, uma série de ações de conscientização, capacitação e fiscalização de possíveis focos do Aedes aegypti.
As quatro ocasiões em que foram encontrados focos do mosquito na UFSC, segundo Grippa, foram identificadas graças ao acompanhamento que o Centro de Controle de Zoonoses realiza com oito armadilhas presentes na UFSC. Trata-se de pontos de monitoramento da presença do mosquito, as quais são inspecionadas a cada cinco dias, em toda a cidade.
“Nossa preocupação aqui na UFSC são principalmente com as calhas de difícil acesso, que possam estar entupidas com folhas, por exemplo; as construções paradas ou em andamento que possam juntar água parada; e lixo deixado ao redor dos prédios”, ressalta Grippa.
O gerente do Centro de Controle de Zoonoses ressalta que, apesar de não haver casos das doenças transmitidas pelo mosquito, a cidade de Florianópolis tem muitos focos e os insetos se reproduzem rapidamente. “Não quer dizer que esses mosquitos estão se reproduzindo aqui no campus, podem estar vindo dos bairros no entorno. Por isso a importância da conscientização”, salienta.
Grippa relatou à Comissão da UFSC que na cidade há mais focos do mosquito na região do continente. Apesar de contar com apenas cerca de 50 agentes, a equipe do Centro fiscaliza as 1600 armadilhas existentes regularmente para monitorar sua presença e evitar que o mosquito se prolifere. “Coletamos as larvas e identificamos. Quando dá positivo para o Aedes aegypti, voltamos ao local e fazemos uma varredura para encontrar o foco gerador. Pode ser que o foco gerador esteja longe, pois o mosquito se desloca em um raio de até 300 metros, mas também pode ser transportado, em carros, ônibus, ou mesmo em elevadores”, explica.
Ações na UFSC
A Comissão de Combate à Dengue na UFSC tirou dúvidas com o gestor municipal, sobre as ações que poderão ser desenvolvidas nos campi da Universidade para combater os possíveis focos. A Comissão tem, entre seus projetos, a intenção de promover uma nova capacitação com administradores de edifícios e incrementar a fiscalização, com o uso de drones e com mutirões de combate ao mosquito, inclusive com a possibilidade de aplicar larvicidas onde for encontrada água parada.
Outra possibilidade é que a UFSC integre as Salas de Situação Municipal e Estadual de Combate ao Aedes aegypti, para aproximar a Universidade dos órgãos que fiscalizam e combatem o mosquito.
Grippa sugeriu que a Universidade buscasse desenvolver uma ação conjunta que alie a conscientização e educação às ações efetivas de combate ao mosquito. “Estejam sensíveis à questão do mosquito, sem deixar que o assunto se perca. É um trabalho contínuo, de sensibilizar a comunidade sobre a importância de não deixar juntar a água parada. O problema é de todos, a responsabilidade é de todos. Passou sete dias, já tem um mosquito voando, por isso tem que ser feito um trabalho contínuo, ininterrupto, e as ações têm que acontecer em um prazo oportuno”, salientou.
UFSC contra o Aedes
A Comissão de Combate à Dengue e a Coordenadoria de Gestão Ambiental da UFSC (CGA), em parceria com a TV UFSC e a Agência de Comunicação da UFSC (Agecom) preparou um vídeo para a campanha “UFSC contra o Aedes”. A iniciativa faz parte dos esforços pela conscientização de todos para as ações de prevenção e combate ao mosquito.
Além do vídeo, a Universidade instalou materiais informativos como minidoors e uma grande empena no Centro de Cultura e Eventos, e distribui regularmente panfletos que explicam como todos podem ajudar.
Confira, abaixo, o vídeo produzido para a campanha, e compartilhe nas redes sociais com a hashtag #UFSCcontraoaedes.
Em 2017 foram encontrados 4 focos do mosquito no campus Florianópolis. Ajude a combater o mosquito, essa batalha é de todos! 👊 #UFSCcontraoAedes
Publicado por UFSC em Quinta-feira, 5 de abril de 2018
Para denunciar possíveis focos, entre em contato:
E-mail:
Facebook: UFSC Sustentável
Telefone: (48) 3721-6104
Mayra Cajueiro Warren
Jornalista da Agecom/UFSC
Fonte: Notícias UFSC